O banho de São João em Corumbá MS
A MINERAÇÃO E A RELIGIOSIDADE NA
REALIZAÇÃO DO BANHO DE SÃO JOÃO EM CORUMBÁ
MS
Ciências Sociais, Volume
29 – Edição
141/DEZ 2024 / 06/12/2024
REGISTRO DOI:
10.69849/revistaft/th102412061316
MENEGHINI,
Olinda 1
RESUMO – O
presente trabalho objetiva explorar as relações entre a mineração e a
religiosidade na ocupação e o estabelecimento de limites e construção do
território Sul-mato-grossense, em mais de três séculos de colonização. Devido à
sua localização fronteiriça e ao isolamento físico a época, a integração da
região de Corumbá com Paraguai e Bolívia, aconteceu naturalmente. A
multiplicidade de costumes apresentadas por esses homens e mulheres que
passaram a habitar a região aos poucos gerou a integração de culturas e o
sincretismo religiosos em suas manifestações. Uma destas manifestações é o
Banho de São João que é um misto de fé e alegria que acontece na passagem do
dia 23 para o dia 24 de junho, nas cidades pantaneiras de Corumbá e Ladário,
situadas às margens do rio Paraguai, em Mato Grosso do Sul. A festa tem duração
de três a quatro dias, atraindo milhares de pessoas entre moradores éis e
turistas da região como bolivianos, paraguaios e de outras partes do país. Para
atingir nossos objetivos, foram reunidas informações obtidas em fontes
primárias dos séculos XVIII (correspondências o ciais) e XIX
(notícias de jornais), levantamento
bibliográ co, entrevistas e
depoimentos de moradores locais turistas. O eixo
central de análise baseia-se em momentos históricos que remetem à ocupação de
regiões com relevantes recursos minerais ou episódios de migração motivados
pela descoberta de ouro ou diamante. Em Mato Grosso, os primeiros núcleos de
ocupação foram iniciados e mantidos por causa da mineração e garantiram a
expansão do território brasileiro a oeste, em uma dinâmica de “corridas” por
ouro e diamantes.
Palavras-chave:
mineração; religiosidade; colonialismo; migração.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
A prospecção de recursos minerais está intimamente
ligada à colonização e à ocupação do território que atualmente compreende o
Brasil. Em sua carta, um dos primeiros documentos o ciais que descreveu os
recursos naturais que despertariam os interesses dos colonizadores portugueses,
Pero Vaz de Caminha (1450-1500) chamou atenção para possíveis ocorrências
minerais, como relatado no trecho:
O Capitão, quando eles [indígenas] vieram, estava
sentado em uma cadeira, bem vestido, com um colar de ouro mui grande ao
pescoço, e aos pés uma alcatifa por estrado. […] um deles pôs olho no colar do
Capitão, e começou de acenar com a mão para a terra e depois para o colar, como
que nos dizendo que ali havia ouro. Também olhou para um castiçal de prata e
assim mesmo acenava para a terra e novamente para o castiçal como se lá também
houvesse prata (Caminha, 1500).
Embora o próprio Caminha admita, mais adiante, que
não havia evidências de que ali existissem minérios, o seu relato expõe a
importância dada à época pela coroa portuguesa e pela missão liderada por Pedro
Álvares Cabral (1467-1520) aos recursos minerais das regiões a serem
colonizadas.
[…] No caso
de Mato Grosso, a busca e a descoberta de ouro e diamantes foram fatores
determinantes para sua ocupação e o estabelecimento de limites em mais de três
séculos de colonização, iniciada em 1719 com a ocupação do território que
atualmente compreende a capital, Cuiabá. Os eventos culminaram na incorporação
das terras mais a oeste à então colônia e viriam a desempenhar um papel
fundamental na construção do conhecimento
(geo)cientí
co do Brasil. (Garcia; Bon m, 2022, p. 1).
Dados históricos e geológicos foram reunidos e “[…]
obtidos em consulta bibliográ ca, em trabalhos de campo, em documentação
manuscrita e notícias de jornais que remetem aos primórdios da colonização da
região, estabelecida desde o século XVIII […]” (Garcia; Bon m, 2022, p. 2).
A mineração
de ouro é uma ocupação e um estilo de vida que está associado a um rico
imaginário de bemestar, sorte, riqueza súbita e a experiência de estar
capturado em círculos viciosos de trabalho duro e consumo conspícuo […]. Idéias
[sic] religiosas desempenham um papel signi cativo nas interpretações que
muitos garimpeiros fazem da sua própria situação e a de outros. No que diz
respeito à relação entre Deus e ouro, destacam-se três aspectos dessa
religiosidade. Primeiramente, idéias cristãs predominam de forma generalizada e
raramente são conectadas à religião institucional, a igrejas
especí cas
ou a regras muito estritas de conduta […] (Theije, 2008, p. 70).
A ideia sobre extrair ouro da terra, a igreja
considerava não é “[…] uma atividade comum e os homens precisam levar em conta
tanto a qualidade do ouro quanto a interferência de Deus em sua empreitada,
para ganhar acesso às riquezas minerais […]” (Theije, 2008, p. 70).
[…] A
produção aurífera está tão intrinsecamente relacionada à história cuiabana e
mato-grossense, que tanto o brasão da capital quanto o do estado fazem
referências ao metal […]. No brasão do estado [Figura 1] observa-se, além de um
monte dourado, a inscrição em latim “Virtute Plusquaum Auro”, que pode ser
traduzida como “Pela virtude mais que pelo ouro”, demonstrando a importância do
metal para a
história local. (Garcia; Bon m,
2022, p. 1-2).
Figura 1.
O brasão d’Armas do Estado de Mato Grosso, criado em 14 de agosto de 1918
Fonte: Assembleia Legislativa de Mato Grosso (2019,
p. 2).
Fundamentando-se em Vanda da Silva,
em Administração das Terras: a
Concessão de Sesmarias na Capitania
de Mato Grosso (1748-1823) (2008),
Rosa et al. (2016) a rmam que
[…] a
Provisão do Rei autorizava a concessão de terras na capitania mato-grossense
para homens com grandes “posses”. A legislação previa que cada morador poderia
requerer até três léguas em quadra ou 13.068 hectares, para cada sesmeiro, nos espaços
considerados sertões, enquanto que, nos caminhos das minas poderiam conceder
apenas meia légua de
terra em quadra.
Amparada nos ensinamentos de Vanda
da Silva, em Quem é Quem na
Posse das Terras na Capitania de
Mato Grosso (2011), Rosa et al. (2016, p. 4-
5) a rmam
Alguns
dados sobre a capitania de Mato Grosso, nesse período, corroboram a linha
argumentativa que desenvolvemos até o momento. Da observação do per l dos
sesmeiros na capitania, nesse período, constata-se (1) a concentração de
diferentes atribuições em torno da gura do sesmeiro, que por vezes assume a
função de representante político, proprietário de engenho, minerador e militar,
ao mesmo tempo; e (2) como a grande maioria dos elementos analisados nesse
levantamento estão associados, de uma forma ou outra, à função estatal de
administração e defesa do território colonial ou à dinâmica de expansão da
mineração. A evidência rati ca nosso enquadramento inicial – podemos ver no
início da ocupação das terras mato-grossenses os propósitos explícitos de
defesa militar e extração aurífera […].
Tal caráter também é enfatizado uma vez que tem que
ser considerado que se está pensando de uma capitania de fronteira, quando as
tropas militares eram importantes na manutenção das áreas fronteiriças e os
cargos militares eram considerados de prestígio (Figura 2) (Rosa et al., 2016).
Figura 2.
Atividades realizadas nas capitanias – econômicas, administrativas, militares e
religiosas dos proprietários de terras das
Sesmarias do Mato Grosso, 1770-1810
Fonte: adaptado de Rosa et al. (2016, p. 5).
Nas quadro 1 pode-se observar que a atividade
principal era a mineração. No quadro 2 aparecem as atividades administrativas,
dentre outros 11 padres, segundo historiador Ronaldo Vainfas, os padres tinham
facilidade de aprender a língua, e catequisavam os índios ao memo tempo em que
os utilizavam como mão de obra. sendo visível a importância que se dava a in
uência da igreja nas capitanias. A autoridade de que desfrutam os proprietários
de terra, por serem não só detentores de poder econômico tinham os militares a
serviço da coroa além de guardar as fronteiras, privilegiavam os que possuíam
maior poder econômico (Rosa et al., 2016).
A exploração de minérios na região de Cuiabá teve curta
duração, as técnicas eram precárias e as minas no sub-solo eram de aluvião,
fazendo com que as expedições seguissem mais a Oeste (Figura 3) (Boxer, 1969;
Garcia, 2001; Monteiro, 2023; Rosa
et al., 2016).
Figura 3. Expedições saídas de São Paulo
Fonte: Morais (2009).
Quando a passagem de barcos brasileiros e paraguaios
pelo Rio Paraguai foi liberada a ocupação da região mais a oeste teve início
com a expectativa de encontrar ouro, a área do atual município de Corumbá
devido à importância comercial que passou a ter, a localidade foi elevada a
distrito em 1838 e, em 1850, a município. Durante a Guerra do Paraguai (1864 a
1870), a freguesia de Santa Cruz de Corumbá foi o terceiro maior porto da
América Latina até 1930 (Prefeitura Municipal de Corumbá, 2024).
INFLUÊNCIAS
Até a década de 1950, os rios Paraguai, Paraná e
Prata eram os únicos meios de integração da região. Por isso, a cidade vivia
sob a in uência dos países da Bacia do Prata, dos quais herdou grande parte dos
seus costumes, hábitos e linguagem e inclusive religiosidade (Prefeitura
Municipal de Corumbá, 2023).
Nas últimas
décadas do século XIX, recebeu muitos imigrantes paraguaios, bolivianos,
italianos, portugueses e, posteriormente, sírio-libaneses, que tiveram
participação direta na constituição de sua vida urbana. Efetivos do Exército e
da Marinha também contribuíram na formação de sua população. A vila, favorecida
por isenções de impostos nos primeiros anos da década de 1870, acolheu várias
casas comerciais, aspecto que, somado às imigrações, contribuiu para um rápido
crescimento […] (Souza, João Carlos, 2004, p. 331-332).
Devido à sua localização fronteiriça e ao isolamento
físico a época, a integração da região de Corumbá, aconteceu naturalmente. A
multiplicidade de costumes apresentadas por esses
homens e mulheres que passaram a habitar a região aos poucos gerou a integração
de culturas e o sincretismo religiosos e suas manifestações: “[…] o século XIX
herdou a chamada religiosidade colonial, marcada pelas manifestações da fé por
meio de missas grandiosas, funerais e festividades que contavam com a
participação de centenas de pessoas […]”, dentre as festividades destaca-se a
Festa de São João (Flandoli; Rosa; Dias, 2015, p.
12).
BANHO DE SÃO JOÃO
O caráter cultural e religioso e das transformações
que a festa do Banho de São João sofre na cidade em decorrência das próprias
mudanças sociais e culturais, do sincretismo religioso e cultural e dos
processos de institucionalização, transformam a festa no que ela é hoje:
O Banho de
São João é uma manifestação de fé e alegria que acontece na passagem do dia 23
para o dia 24 de junho, nas cidades pantaneiras de Corumbá e Ladário, situadas
às margens do rio Paraguai, em Mato Grosso do Sul. Nesta noite de festa, o rio
tornase, para os devotos de São João, outro curso d´água, famoso, conhecido
biblicamente por ser o local onde
Jesus
Cristo foi batizado por seu primo João, o rio
Jordão […] (Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, 2019, p. 1).
É uma manifestação soco-profana que tem in uência da
colonização portuguesa, espanhola e de matrizes da cultura afro-brasileira. É
uma tradição transmitido de geração em geração. O Banho de São João é
registrado como patrimônio imaterial de Mato Grosso do Sul desde 2021, é uma
festa que se realiza durante uma semana e o auge é no dia 23 para 24 de junho
onde os andores são levados para receberem o banho nas águas do Rio Paraguai
(Figura 4).
Figura
4. Andores conduzidos em procissão por devotos na Ladeira
Cunha e Cruz, para o Banho no rio Paraguai, Corumbá, MS
Fonte: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (2019, p. 1).
As famílias realizam novenas nos dias que antecedem
o dia 23 para 24, é um momento de confraternização da população, mas que recebe
milhares de turistas que frequentam ou pela fé ou também pela festa e pela
gastronomia.
O Banho de São João representa o batismo de João
Batista nas águas do Rio Jordão (Figura 5). As novenas iniciam no dia 15 de
junho, os andores levam o nome das famílias. Além das comidas típicas são
erguidas as bandeiras nos mastros e as fogueiras são acesas e são realizadas as
danças típicas e músicas. Os éis com seus andores descem a ladeira do porto
rumo ao rio Paraguai que segundo a crença neste (23 para 24) recebe
propriedades bené cas e miraculosas. Tem também uma forma de pedir casamento
passando debaixo de 7 andores. Depois do Banho a festa continua na casa das
famílias. O banho ocorria à meia-noite, na passagem de 23 para 24 de junho,
pois acreditava-se que as águas do rio
Paraguai se tornavam milagrosas (Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2019).
“[…] Ao analisar as simbologias desse ritual, Eunice
Ajala Rocha[1] menciona
duas versões preservadas por festeiros e cantadores tradicionais de cururu, que
participaram dessas festas desde as primeiras décadas do século XX […]” (Souza,
João Carlos, 2004, p. 334).
No momento
da festa os devotos costumam rezar o terço, puxado por rezadores experientes,
tanto nas festas católicas quanto nas de matriz afro-brasileira. Em seguida, o
mastro, com a bandeira de São João é erguido, diante das casas e a fogueira é
acesa. O andor é, então, retirado do altar e conduzido pelos adultos para fora
do ambiente privado, contorna por três vezes o mastro, com rezas e cantorias,
e, em seguida, é conduzido em procissão em direção ao rio Paraguai. Durante o
trajeto os participantes do cortejo cantam ladainhas, dão vivas e gritos em
homenagem
ao santo (Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, 2019, p. 3).
Numa delas, contava-se que, após
ter sido decapitado, o corpo de São João Batista foi atirado a uma fogueira,
contudo permanecia íntegro, brilhante.
Tomado pelos discípulos de Jesus,
foi lançado ao rio Jordão. Numa segunda versão, salientava-se que algumas
pessoas, ao verem o corpo na fogueira, tentavam apagar o fogo jogando água, mas
a fogueira cava ainda maior. A água que se esparramava junto ao fogo tinha
propriedades curativas. Após ser atirado às águas do rio Jordão, o
corpo teria
encontrado Jesus, momento em que estava inteiro, a cabeça ligada ao tronco e
João vivo: foi quando João batizou Cristo e Cristo batizou João.
(Souza, João Carlos, 2004, p. 334).
Figura 5.
Painel de imagens das manifestações católicas e de matrizes africanas na festa
do Banho de São João, em Corumbá
Fonte: Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul
(2021), Marques (2022), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(2019, p. 95, 97 e 100) e Souza, Paulo Nonato (2021).
Além das danças conhecidas tem também o Siriri e o
Cururu[2]
são danças cujos instrumentos musicais utilizados são viola de cocho[3] e
ganza[4],
tocados por homens que improvisam toadas em tons de desa o (Figura 6). Descrito
como uma dança circunscrita à região matogrossense, o siriri é dançado aos
pares, ao som de reco-reco, em roda e leiras, viola de cocho e tambor(Cascudo,
2001; Osorio, 2012).
Figura 6. A arte de confeccionar a viola de cocho
Fonte: Primeira Hora (2022).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ocupação do território brasileiro durante o
período colonial se deu extremamente ligada à exploração mineral. O espaço que
hoje compreende Mato Grosso e Mato Grosso do Sul não foi diferente. Os
primeiros exploradores atraídos pelo imaginário de bem-estar, sorte riqueza
súbita, desbravaram a região e in uenciaram na expansão do território (Garcia
2001). Pela condição fronteiriça, ocupação militar e isolamento do restante do
país, a ocupação econômica favoreceu a integração entre Corumbá, cidades da Bolívia
e Paraguai.
Mais tarde Corumbá, recebeu imigrantes paraguaios,
bolivianos, italianos, portugueses e, posteriormente, sírio-libaneses, efetivos
do Exército e da Marinha que tiveram participação direta na construção de sua
vida urbana. A Igreja esteve presente através de grandes cerimonias religiosas,
cortejos e funerais in uenciaram na devoção de éis e uma delas foi a festa do
Banho de São João, uma manifestação socro-profana que tem in uência da
colonização portuguesa, espanhola e de matrizes da cultura afro-brasileira
(Souza, João Carlos, 2004).
As manifestações de matrizes africanas cavam na
própria comunidade, com o passar do tempo foram se inserindo nos rituais da
cidade. O “[…] caráter cultural e religioso e das transformações que a festa
sofre na cidade em decorrência das próprias mudanças sociais e culturais, do
sincretismo religioso e cultural e dos processos de institucionalização […]”,
transformam a festa do Banho de São João no que ela é hoje (Flandoli; Rosa;
Dias, 2015, p. 9). Em 2019 a festa foi registrada como patrimônio imaterial de
Mato Grosso do Sul.
Conforme a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul
(2022), “O São João Pantaneiro é único, pela tradição do banho ou batismo, com
in uências da cultura portuguesa e incorporação de danças indígenas e africanas
[…]”, destacam-se, do cururu e suas violas-de-cocho, os cantadores, sendo as
cirandas do siriri no levantamento do mastro do santo.
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Acesso em: 1º maio 2024.
[1] Profa.
Eunice Ajala Rocha, foi professora e pesquisadora da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no
Centro Universitário de Corumbá.
[2] Cururu
é uma dança folclórica regional típica da região Centro-Oeste.Essa dança tem
suas raízes na cultura indígena e é
caracterizada por movimentos animados, ritmo marcante e letras improvisadas.
Também pode ser somente cantada, com dois violeiros a disputar versos e
repentes (Danças Típicas, 2024).
[3] “A
VIOLA DE COCHO é um instrumento
típico de Mato Grosso; é feita artesanalmente, de um tronco de madeira
inteiriça e ainda verde, de preferência, tipo, sarã de leite, por exemplo […]”
(Festival Cururu Siriri De Mato Grosso, 2011, grifo do autor).
[4] O
ganzá é um instrumento musical medindo de 40 a 70 cm, feito debambu com
ranhuras no sentido transversal ao comprimento. As ranhuras são friccionadas
por uma baqueta, pedaço de pau, garfo ou até mesmo pedaço de osso de costela de
boi (Osorio, 2012).
1 (UCDB)
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Fator de
impacto Dra. Chimene é um
método Kuhn
Nobre
bibliométrico para avaliar a Revisores: importância
de Lista
atualizada periódicos periodicamente
cientí cos em
suas respectivas áreas. Uma medida que re ete o número médio de citações de |
em revistaft.com.br/e xpediente
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artigos cientí
cos publicados em determinado
periódico, criado por
Eugene Gar eld, em que os de maior FI são considerados mais importantes.
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